Você se acha uma pessoa totalmente livre, ou acredita estar vivendo em liberdade condicional, onde suas escolhas são guiadas e pautadas por padrões comportamentais pré-estabelecidos e enraizados?
Independentemente de sua resposta, segue alguns questionamentos a respeito dessa tal liberdade, reflita comigo agora.
Que liberdade seria essa em que as nossas escolhas precisam ser aprovadas e passar pelo crivo de terceiros?
Que liberdade seria essa se temos que abrir mãos da nossa essência por medo de desagradar ou desapontar àqueles que nos pressionam com suas expectativas e julgamentos?
Que liberdade seria essa se a todo instante somos manipulados e influenciados a fazer parte de uma maioria alienada e hipnotizada se comportando como “cavalos de viseira”?
Que liberdade seria essa se somos criticados pelas escolhas que fogem do tradicional?
Se pararmos para pensar, não temos nem o direito de escolher nossas limitações e bloqueios, pois até as nossas crenças fazem parte do pacote de instalação oferecido pela nossa sociedade.
Viu como são as coisas, garanto que se você iniciou a leitura se considerando uma pessoa livre, já não tem tanta certeza neste momento.
Quero que saiba que o meu verdadeiro intuito aqui é o de mostrar que a liberdade como é “vendida” hoje não passa de uma forma de fazer com que as pessoas se sintam donas de suas escolhas.
O processo para acessar a verdadeira liberdade passa pela quebra de paradigmas e o questionamento de tudo aquilo que é apresentado como único e absoluto. Se a maioria pensa, age e se comporta da mesma forma, com certeza algo deve estar errado.
A partir do momento em que suas escolhas não se encaixarem em nenhum dos aspectos mencionados acima, você estará dando um grande passo rumo à verdadeira liberdade.
O processo de disrupção de um comportamento é algo inexplicável e os seus impactos no crescimento daqueles que superam essa transição são incomensuráveis.